O tabagismo. O uso feminino e enfatizado na campanha da OMS.
De acordo com o Banco Mundial, o consumo do cigarro gera uma perda mundial de 200 bilhões de dólares por ano. Esta perda é causada por diversos fatores, como sobrecarga do sistema de saúde com tratamento das doenças causadas pelo fumo, mortes precoces de cidadãos em idade produtiva, maior índice de aposentadoria precoce, aumento de 33% a 45% no índice de faltas ao trabalho, menor rendimento no trabalho, mais gastos com seguros mais gastos com limpeza, manutenção de equipamentos e reposição de mobiliários, maiores perdas com incêndios e redução da qualidade de vida do fumante e de sua família.
A receita proveniente da taxação do tabaco, a geração de empregos e as exportações são argumentos empregados pela indústria fumageira no seu lobby econômico para convencer as instâncias governamentais da importância da indústria do fumo para a economia do país, o que, é claro, acaba por dificultar as ações de controle do tabagismo.
A organização Mundial de Saúde afirmou que o tabagismo mata no mais Duzentas mil pessoas no Brasil por ano. O Instituto Nacional do Câncer, desenvolve e coordena acoes para prevenir e controlar a doença do tabagismo.
Pesquisas revelam que na maioria dos casos o vício é iniciado ainda na infância, principalmente entre moradores da área rural. "As crianças começam a fumar por se espelharem nos adultos, em 90% dos casos agem por imitação", comenta um médico.
O tabagismo é a principal causa de morte evitável no planeta. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam: o cigarro é o responsável por 10 mil vítimas diárias. Uma das estratégias da OMS para controlar o uso do fumo é o Dia Mundial Sem Tabaco comemorado desde 1997 no dia 31 de maio. Todos os anos um tema é adotado pelos 192 países membros para divulgação da data.
Embora seja o segundo produtor e o maior exportador mundial de tabaco, o Brasil é reconhecido internacionalmente pela luta e controle do tabagismo. As ações desenvolvidas no país já apresentam indicadores que demonstram a redução do número de fumantes. Em 1989, por exemplo, 32% da população acima de 15 anos era fumante, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2003, esse número caiu para 19%.