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Documentário mostra o poder da redução de danos no Quirguistão

Um novo documentário, Ficar Juntos para Ficar Vivo, oferece um vislumbre do mundo da redução de danos no Quirguistão. O filme enfoca como as organizações não governamentais estão garantindo financiamento estatal sustentável para programas de redução de danos no país.

Nas últimas décadas, o Quirguistão tornou-se conhecido entre alguns grupos ativistas como o “pioneiro da redução de danos” na região. O governo do Quirguistão foi o primeiro na região da Ásia Central a introduzir tais estratégias, incluindo programas de seringas com agulha (NSPs) e terapia de substituição de opioides (OST). Em um movimento progressivo incomum para a região, o estado também fornece OST para Presidiários de 450 que usam opioides diariamente.

In Ficar Juntos para Ficar Vivo, que foi produzido por Notícias sobre Usuários de Drogas, os cineastas mostram as histórias pessoais de pessoas com dependência de drogas e como os ativistas de redução de danos estão trabalhando para melhorar sua saúde e meios de subsistência.

Os serviços de redução de danos são vitais no Quirguistão, já que as drogas injetáveis ​​são um dos principais contribuintes para o HIV. Em 1º de janeiro de 2016, havia 6,402 pessoas no Quirguistão registradas como vivendo com HIV. Destes, 51.5 por cento são usuários de drogas injetáveis. Espera-se que o número real de pessoas com HIV seja maior, de acordo com o diretor estadual do Centro de Aids, Umutkan Chokmorova, pois é improvável que todos com o vírus tenham sido testados.

Tanto OST quanto NSPs comprovadamente reduzem a propagação do HIV entre pessoas que injetam drogas.

Ficar Juntos para Ficar Vivo, com legendas em inglês

Apesar do compromisso do governo com os serviços de redução de danos, o filme mostra que ainda há questões-chave na abordagem; falta de uma abordagem integrada para a prestação de serviços, falta de abrigos e provisões limitadas para evitar que as pessoas se tornem viciadas em drogas.

Batma Estebesova, diretora da organização não governamental Socium, afirma que um dos desafios mais significativos para os ativistas é convencer os profissionais médicos e a polícia dos benefícios de uma abordagem humana. Uma abordagem empática ajudaria a diminuir as tensões da comunidade, diminuir o medo de que a criminalidade cresça e ajudar a resolver alguns dos complicados problemas sociais da sociedade, diz Estebesova.

Aibar Sultangaziev, representante da Partners Network Association, afirma que o progresso sustentável da redução de danos no Quirguistão depende do estado e da sociedade civil trabalhando como parceiros iguais.

“Recentemente fizemos uma avaliação do Programa Estadual Antidrogas e ficou claro que 14 das 17 tarefas desse programa não foram cumpridas”, afirmou Sultangaziev, referindo-se à lista de áreas estratégicas delineado pelo governo. “Estamos convencidos de que o envolvimento das novas organizações deve trazer competitividade neste campo e aumentar a qualidade dos serviços prestados. Isso ajudará o estado a trazer mais ímpeto para trabalhar com mais eficiência dentro dos recursos limitados”.

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